TERMINAL TUR

MOBILIDADE NO TURISMO

A falta de espaço para que empresas de transporte turístico e de turismo receptivo possam receber e despachar clientes nos terminais aéreos, marítimos e rodoviários prejudica o segmento e é um fator preocupante para os megaeventos que o Brasil vai receber.

A opinião é de Martinho Ferreira de Moura, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (Anttur), e foi exposta durante reunião do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em reunião realizada dia 11 de abril, no Rio de Janeiro.

“Deveria haver um melhor planejamento nos terminais”, disse Martinho, citando como exemplo de entraves a insuficiência de vagas para as empresas de receptivo nos aeroportos do Galeão (Tom Jobim) e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. “Nestes aeroportos existem somente duas vagas para ônibus destinadas aos embarques e desembarques de turistas”, complementou. No caso dos portos, Santos é um bom exemplo quanto à infraestrutura, segundo o presidente da Anttur. O terminal conta com uma estação de transferência com capacidade para 60 ônibus, e também disponibiliza um anexo capaz de receber mais 20 veículos.

 

Mobilidade e segurança


Martinho Ferreira de Moura também abordou aspectos das cidades brasileiras quanto à mobilidade urbana e segurança. “Grandes cidades têm problemas de mobilidade urbana, e isso é um problema dos governos, não dos empresários”, afirmou. Para ele deve haver mais vontade política para resolver questões como essa e o momento é oportuno para a construção de uma agenda junto aos empresários que atuam no receptivo. Alem disso, Martinho deu detalhes de projetos de qualificação profissional que a Anttur está desenvolvendo junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). A reunião do Conselho de Turismo da CNC faz parte dos debates sobre o macrotema Turismo Receptivo e Capacitação Profissional.